A nossa cultura incorporou a solicitação de descontos como algo natural, divertido, necessário. É parte do roteiro da maioria das situações de compra: o cliente escolhe, verifica o preço, pede o desconto, consegue e fecha negócio. Simples, rápido e fácil.
Mas alguns contextos de compra inviabilizam o momento pechincha, por exemplo, os guichês de rodoviária e a bilheteria do cinema.
E a escola? Deve oferecer descontos, aceitar pedidos do tipo “pago até tanto, pegar ou largar”?Deve negar até aquele chorinho do tipo “arredonda pra R$ 1.200?”
Há escolas que concedem descontos em conversas caso a caso e correm o risco da falta de critérios; em um evento qualquer as informações vazam e logo o diretor se vê pressionado a oferecer vantagens iguais para outros clientes.
Uma política formal de descontos, bem planejada e coerente, que antecipa valores e situações de concessão (como irmãos, desconto à vista etc.) pode reduzir constrangimentos e agilizar o fechamento de novas matrículas.